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  • Foto do escritorDiego Dutra

Brasil exportará para a China sem passar pelo dólar

Atualizado: 8 de jul.

O Brasil recentemente anunciou que exportará para a China sem a necessidade de conversão para dólares, uma decisão que pode ter implicações significativas no cenário econômico e político global. Ao evitar a conversão de moedas em dólares, os custos de câmbio e transação são reduzidos, tornando as transações mais rápidas e eficientes. Além disso, ao negociar diretamente entre o real brasileiro e o yuan chinês, ambos os países podem diminuir sua exposição ao risco cambial decorrente das flutuações do dólar.


Essa medida também contribui para o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e China, com possíveis acordos em outras áreas, como investimentos e cooperação tecnológica. A diversificação das reservas internacionais é outro benefício, já que ambos os países podem reduzir sua dependência do dólar como moeda de reserva.


A decisão de realizar transações bilaterais sem a utilização do dólar desafia a hegemonia dessa moeda no comércio internacional, o que pode estimular outras nações a seguir o mesmo caminho. Com a eliminação de barreiras cambiais e a redução de custos, espera-se que o comércio entre Brasil e China seja estimulado, beneficiando as respectivas economias.


Entretanto, essa mudança também traz consigo desafios, como a necessidade de estabelecer sistemas de câmbio e pagamentos bilaterais e a possibilidade de atrair a atenção e resistência de países com interesses na manutenção do status quo do sistema financeiro internacional. Apesar disso, a iniciativa de Brasil e China pode ser vista como um passo importante rumo a um sistema financeiro global mais diversificado e resiliente.



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